O colapso na rede da AT&T (ATT) de 1990

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Em 15 de janeiro de 1990, um colapso na rede da AT&T deixava inoperante todo o sistema de chamadas de longa distância dos EUA.

Tudo começou às 14:25 do fatídico dia de 15 de janeiro de 1990, quando operadores de rede da empresa American Telephone and Telegraph Company (AT&T), gigante estadunidense das telecomunicações, perceberam que algumas de suas centrais telefônicas de longa distância começaram a apresentar alarmes de falha.

Em poucos segundos, todos os 114 equipamentos de comutação da rede de telefonia de longa distância da AT&T estavam fora do ar.

A primeira central do sistema a falhar foi a de Nova Iorque. Seu software estava programado para, ao detectar problemas, reinicializar o equipamento, o que levava por volta de 6 segundos.

Mas uma atualização no software das centrais executada semanas antes, em dezembro de 1989, trouxe um “bug” que fez com que este comportamento se espalhasse por todo o sistema, em uma reação em cadeia, com todos os equipamentos reinicializando repetidamente a cada 6s.

Foram mais de 9h fora do ar até que a AT&T conseguisse identificar a causa do comportamento inesperado. Como solução imediata, voltaram à versão anterior do software, usada antes da atualização de dezembro.

Tempos depois, passado o momento de crise, identificaram dentro do programa da central, escrito em linguagem “C”, um comando “break” mal colocado, que teria causado todo o transtorno.

Neste período, a empresa que se orgulhava da confiabilidade e estabilidade do seu sistema “redundante e à prova de falhas”, amargou prejuízo de U$S 60 milhões em chamadas não completadas.

Mas os danos causados às empresas de viagens, aluguel de veículos, hotéis, etc, nunca foram estimados.


E você, qual foi seu maior “aperto” numa situação de indisponibilidade de algum serviço de telecomunicações?

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