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Em 19 de fevereiro de 1974, Richard H. McKay, Paul G. Ziebold, James D. Kirby, Douglas R. Hetzel e James U. Snydacker, pesquisadores da empresa Frank Thornber Company, recebiam a patente da primeira Máquina de Votação Eletrônica.

Uma Direct Recording Electronic Voting Machine (DRE), ou “Máquina de Votação Eletrônica de Registro Direto” na nossa língua, é um dispositivo dotado de uma tela (sensível ao toque ou não), botões de ação e ainda leitores ópticos, capazes de receber e registrar os votos dos eleitores.

Ao serem imputados no equipamento, os dados de votação são processados usando um aparato computacional capaz armazená-los, para então poderem ser totalizados ao final do processo, seja localmente ou transmitindo-os para processamento centralizado.

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Exemplos de modelos com múltiplos botões

Após o fim a eleição, o sistema pode produzir uma tabulação dos dados de votação que estavam armazenados. Pode ainda fornecer um meio para transmitir as informações para um local central para posterior consolidação ou geração de relatórios.

A ideia de votar usando um sistema baseado em “botões” para totalizar os votos não é nova, remontando ao século 19, quando Frank Wood, de Boston, recebeu uma patente sobre uma máquina de votação elétrica de registro direto.

Mas foi durante século 20, mais especificamente após a década de 60, que a ideia de um sistema de votação eletrônica ganharia mais força, com muitas patentes sendo obtidas pela AVM Corporation, empresa que dominava o mercado de máquina de votação mecânica na época.

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Versões com tela de toque

Muitas propostas seriam feitas até que, no dia de hoje, em 1974, os inventores Richard H. McKay, Paul G. Ziebold, James D. Kirby, Douglas R. Hetzel e James U. Snydacker obteriam a patente da “Electronic Voting Machine”, modelo que serviria de base para todos os futuros sistemas de votação eletrônica.

A primeira máquina de votação eletrônica de registro direto a ser usada em uma eleição governamental foi a Video Voter, desenvolvida a partir da patente original, que teve seu primeiro uso experimental, ainda em 1974, permanecendo em uso até 1980.

Outras máquinas, como a Microvote MV-464 e Shoup Voting Machine Shouptronic, entrariam no mercado em meados da década de 1980, com mais de 11.000 máquinas Shouptronic tendo sido comercializadas até 1993.

A urna eletrônica no Brasil

Aqui no Brasil um dispositivo de votação eletrônica começaria a ser concebido em 1995, quando o TSE formou uma comissão técnica, liderada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) de São José dos Campos, para definir as especificações dos requisitos operacionais.

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Primeiro modelo da urna eletrônica brasileira, de 1996

Os trabalhos no projeto do Coletor Eletrônico de Votos (CEV), primeiro nome da urna eletrônica brasileira, tinham o objetivo de identificar possíveis alternativas para automatizar o processo de votação, além de definir as medidas necessárias para sua implementação, já para as eleições de 1996, em mais de 50 municípios brasileiros.

O equipamento desenvolvido, responsável por automatizar atualmente 100% das eleições, hoje serve de modelo para diversos outros países, que vêm testando a capacidade da máquina para ser implementada em seus processos eleitorais.

Íntegra do documento de patente:

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Evolução da tecnologia de votação
Máquinas de votar (1957)
Máquina de votar de 1906
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*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


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