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Em 20 de setembro de 1983, os criptógrafos Ron Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman obtinham a patente do sistema criptográfico RSA.

Desenvolvido ainda nos anos 70 pelos renomados cientistas da área da criptografia Ronald Linn Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman, então pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology, o RSA (Rivest–Shamir–Adleman) é um dos sistemas de criptografia mais influentes e amplamente utilizados em todo o mundo.

Diferentemente dos métodos de criptografia anteriores, que utilizavam comumente uma única “chave” para cifrar e decifrar informações, o RSA introduziu a implementação prática do inovador conceito de criptografia de chave pública (criptografia assimétrica, cujo conceito havia sido proposto por Whitfield Diffie e Martin Hellman em 1976), que se utilizada de duas chaves no processo, uma “pública” e outra “privada”, que funcionam aos “pares”.

Diferentemente dos métodos de criptografia anteriores, que utilizavam comumente uma única “chave” para cifrar e decifrar informações (criptografia simétrica), o RSA introduziu a implementação prática do inovador conceito de criptografia de chave pública (criptografia assimétrica, proposto originalmente por Whitfield Diffie e Martin Hellman em 1976), que se utilizada de duas chaves no processo, uma “pública” e outra “privada”, que funcionam aos “pares”.

Em seu uso mais comum, a chave pública é utilizada para cifrar uma determinada mensagem, que só poderá ser decodificada pela respectiva chave privada que a completa.

Isso permite que qualquer pessoa possa cifrar informações usando a chave pública de determinada pessoa, mas que mas apenas esta pessoa, com a chave privada correspondente, pode decifrá-las, garantindo assim a confidencialidade e a segurança dos dados transmitidos.

Já a utilização inversa das chaves possibilita outra funcionalidade, a da assinatura digital, onde o detentor da chave privada pode codificar uma determinada mensagem, que só poderá ser decifrada com o uso da chave pública complementar, garantindo-se a autenticidade do remetente e a integridade dos dados.

sistema criptográfico RSA 2
Os criadores

A segurança do algoritmo RSA baseia-se na dificuldade matemática de fatorar os gigantescos números primos que compõem as chaves do sistema, processo este extremamente complexo e lento, mesmo para computadores de grande poder de processamento.

Assim, mesmo com o poder computacional ultramoderno, a fatoração destes números torna-se uma tarefa computacionalmente inviável, exigindo meses ou anos de processamento, o que tornaria a informação contida na mensagem obsoleta ou irrelevante, mesmo que descoberta.

A patente estadunidense de número 4.405.829, concedida na data de hoje, reconhecia oficialmente a inovação por trás do algoritmo RSA, consolidando sua importância na proteção de informações confidenciais e na garantia da privacidade nas comunicações digitais.

Desde então, o RSA se tornou um padrão global de criptografia de chave pública, sendo amplamente adotado em protocolos de segurança, como SSL/TLS para proteger transações na internet, sendo também utilizado em mecanismos de assinaturas digitais para verificar a autenticidade de documentos e mensagens.

Embora a patente original do RSA tenha expirado em setembro de 2000, seu legado persiste como um dos pilares da segurança cibernética e da criptografia moderna, tendo evoluído com o tempo por meio do uso de chaves cada vez mais longas, a fim de enfrentar ameaças computacionais crescentes, como a computação quântica.

A contribuição dos criadores do RSA revolucionou a forma como protegemos nossos dados na era digital, tornando as comunicações e as transações online seguras pela internet amplamente acessíveis a todos, sendo uma das maiores conquistas na história da segurança da informação através da aplicação inovadora da ciência matemática.

A íntegra do documento original de patente:

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Vídeo(s):

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Criptografia RSA
A história de Ronald Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman
Mais em:



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