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Em 07 de fevereiro de 2000, a Intel apresentava a especificação do “Communication and Network Riser”, o odiado slot CNR.

O CNR foi uma especificação para um tipo de slot especial para placas-mãe de computadores, que suportava interfaces de modem, áudio, USB e rede local (LAN).

Foi projetado como substituto/complemento aos slots AMR (Audio Modem Riser), lançado algum tempo antes, que serviam basicamente ao mesmo propósito, embora não aceitassem interfaces de rede e USB.

A ideia por trás do CNR (e do AMR) era a seguinte: dispositivos como modems, placas de som, etc, possuem uma parte do seu circuito que trabalha com sinais digitais (para comunicação com os sistemas internos do computador) e outra com sinais analógicos (para comunicação através do canal de áudio ou da linha telefônica). Cada placa no computador contempla então estes dois subsistemas.

slot CNR 2
Alguns exemplos de placas CNR

Foi aí que algum engenheiro teve a ideia “genial” de integrar a parte “digital” na própria placa mãe do computador (no chipset), ou, pior ainda, realizar esta tarefa por software (consumindo recursos do processador).

Uma placa, bem mais simples, seria necessária agora apenas para a parte analógica.

Surgiam aí as placas AMR e CNR, odiadas por 10 entre 10 técnicos de informática da época. 😊

No final dos anos 2000, na medida em que as interfaces de comunicação e áudio começaram a ser integradas às placas-mãe, o CNR caiu em desuso, deixando (felizmente 🎉🍾) de ser utilizado.


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Os slots de expansão do computador
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*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


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2 comentários

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  1. Esse slot seria o responsável por receber aqueles infames “softmodem”, plaquinhas minúsculas, quase sem nada, em contraposição àqueles modems de placonas imponentes da U.S. Robotics? Deve ser, em vista da leitura do artigo em que se menciona o consumo de recursos de processamento para acesso às redes discadas…