O teletransporte de bits quânticos fotônicos de 2013

Em 11 de setembro de 2013, o grupo de pesquisa liderado pelo físico japonês Akira Furusawa apresentava ao mundo seu sucesso em demonstrar o teletransporte de bits quânticos fotônicos.

Uma equipe de cientistas, liderada pelo pesquisador Akira Furusawa, da Universidade de Tóquio, alcançava um marco importante na área da física quântica ao conseguir demonstrar, pela primeira vez no mundo, o teletransporte completo de bits quânticos fotônicos.

Não era a primeira vez que se realizava um experimento desta natureza, visto que em 1997 o teletransporte de bits quânticos fotônicos foi conseguido por uma equipe de pesquisa da Universidade de Innsbruck, na Áustria.

A questão é que, naquela oportunidade, o experimento de teletransporte quântico não tinha aplicações práticas no processamento de informações, visto que dependia da realização de uma “medição” após o transporte, tornando a eficiência do processo extremamente baixa e inviável do ponto de vista prático.

Mas desta vez, em um artigo publicado na revista científica Nature, o grupo japonês apresentava uma nova técnica que tornava possível incorporar, em ondas de luz, informações de bits quânticos fotônicos, atraindo toda a atenção mundial.

Em um experimento que demonstrava os princípios da mecânica quântica, um dos fenômenos mais intrigantes e complexos da física, os pesquisadores usaram fótons, partículas elementares de luz, para teletransportar informações quânticas de um ponto para outro.

Isso envolveu a criação de dois fótons entrelaçados, nos quais o estado de um está instantaneamente correlacionado com o estado do outro, independentemente da distância que os separa.

O teletransporte quântico não envolve o transporte “físico” das partículas em si, mas sim a transferência instantânea de informações sobre o “estado quântico” de uma partícula para outra, mesmo que estejam separadas por grandes distâncias.

Desta forma, um computador poderia transmitir determinado dado instantaneamente a outro ponto do planeta ou do universo, revolucionando os processos de transmissão de dados.

Pelo mesmo princípio, no futuro, partes geograficamente distantes de um computador quântico poderiam operar como um único dispositivo, possibilitando a criação, por exemplo, de um supercomputador de dimensão global. Ou, quem sabe, intergalática. 😊

Em um passo importante na história da ciência, o feito de Furusawa e sua equipe demonstrou a viabilidade do teletransporte quântico em um ambiente controlado de laboratório, avançando no entendimento da física quântica e abrindo portas para aplicações futuras em tecnologia quântica nas telecomunicações e na computação.

E você, como imagina o futuro da computação quântica?

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Vídeo(s):

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Mais em:

• A luz LASER de 1960
• O FAX de 1843
• O satélite Ohsumi de 1970
• O satélite Brasilsat I de 1985
• A primeira demonstração pública do telégrafo elétrico de um fio em 1838
• A patente do telefone de disco de 1923
• A primeira chamada comercial de telefone celular de 1983

*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.

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