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Em 14 de agosto de 1984, a Microsoft lançava a nova versão do seu sistema operacional de disco, o MS-DOS 3.0.

Juntamente com o novo modelo de PC da IBM, o IBM PC/AT 5170 (agora sim um sistema completo de 16bits), chegava no dia em 14 de agosto de 1984 a nova versão do MS-DOS 3.0, fruto da parceria entre as duas empresas.

Desenvolvido sob a liderança dos programadores Mark Zbikowski e Aaron Reynolds, que haviam trabalhado nas versões MS-DOS 2, trazia consigo diversas melhorias e novos recursos, que visavam aproveitar ao máximo (nem tanto) as capacidades avançadas do novo computador baseado no microprocessador de 16 bits Intel 80286, bem como dos novos dispositivos de hardware que haviam sido lançados.

A primeira delas estava relacionada do seu sistema de arquivos, que substituía o formato FAT12 pelo FAT16, possibilitando gerenciar tamanhos maiores de disco (virtualmente até 4GB), melhorando a eficiência do uso de espaço e facilitando a manipulação de dados em larga escala.

Não que a versão MS-DOS 2.0 não fosse capaz de operar em discos maiores, como os de tamanho superior aos 20MB que acompanhavam o IBM PC/AT. A questão residia no fato do sistema FAT12 (concebido originalmente para unidades de disquetes) só ser capaz de gerenciar aproximadamente 4000 unidades de alocação em cada disco (clusters).

Isso obrigava ao uso de “clusters” de tamanhos maiores na medida que discos rígidos de maior capacidade surgiam, desperdiçando eventualmente um precioso espaço, já que arquivos pequenos gastavam um cluster inteiro. Com o FAT16, clusters de 512bytes passaram a ser possíveis em discos de 32MB, reduzindo este desperdício.

Muito embora o MS-DOS 3.0 não fosse capaz de explorar as funcionalidades de modo protegido da CPU Intel 80286, ele introduziu algumas poucas melhorias no gerenciamento de memória, visto que o novo microprocessador era capaz de gerenciar espantosos 16MB de memória RAM, muito embora os sistemas da época dificilmente ultrapassassem 1MB de memória instalada.

sistema operacional Microsoft MS-DOS 3.0 2
Interface de usuário típica do sistema

Passou também a suportar as novas unidades de disquete de alta densidade, capazes de armazenar 1,2 MB de dados, além de reconhecer o sistema de relógio de tempo real (RTC) que agora era parte integrante do novo IBM PC/AT, identificando automaticamente o dia e hora atuais sempre que o computador era ligado.

Houve ainda no MS-DOS 3.0 várias melhorias em comandos de sistemas preexistentes, além da introdução de novos utilitários que facilitavam a administração do sistema e a execução de tarefas rotineiras.

Um deles era o SHARE.EXE, que explorava as novas funcionalidades básicas de compartilhamento de arquivos via rede, apresentadas na nova versão do sistema. Na prática, contudo, o recurso só viria a funcionar efetivamente na versão MS-DOS 3.1.

Outro dos aplicativos estreantes foi o ATTRIB.EXE, que permitia ao usuário manipular “atributos de arquivo” (como as opções “somente leitura”, “oculto”, “arquivo de sistema”, etc.), sendo o primeiro utilitário do MS-DOS escrito em linguagem C, quando todos seus predecessores haviam sido programados em linguagem Assembly.

Com o utilitário KEYB.COM, o MS-DOS 3.0 passava a suportar layouts de teclado internacionais. Isso porque como a BIOS dos PCs não oferecia suporte para internacionalização, qualquer suporte a teclados estrangeiros tinha que ser implementado por software.

Os usuários ganhariam também uma nova possibilidade, a mudança do rótulo de unidades de disco (label), agora possível com o novo programa LABEL.COM.

A IBM também forneceria o utilitário VDISK.SYS, capaz de implementar uma unidade de disco virtual em memória (ramdisk), que podia se beneficiar eventualmente da existência de uma memória RAM acima dos 1MB, conhecida como “memória estendida”.

Posteriormente, seriam ainda lançados os “upgrades” MS-DOS 3.1 (1985), MS-DOS 3.2 (1986) e MS-DOS 3.3 (1987).

sistema operacional Microsoft MS-DOS 3.0 3
MS-DOS 3.0 rodando no multiemulador MCCEmu

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A “criação” do MS-DOS pela Microsoft
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