Charles Babbage publicava artigo sobre a Máquina Analítica em 1837

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Em dezembro de 1837, o matemático e engenheiro britânico Charles Babbage publicava artigo sobre a Máquina Analítica, descrevendo sua nova ideia para um computador mecânico.

Embora não baseada em componentes eletrônicos, mas sim em ferro em bronze, a máquina de Babbage tinha quase todos os elementos que conhecemos nos computadores de hoje: uma unidade de processamento central (CPU), unidades de armazenamento (memória) e dispositivos de entrada e saída.

Capaz de executar cálculos com as quatro operações aritméticas básicas, dispunha também de funcionalidades hoje conhecidas como: desvios condicionais, loops, microprogramação, processamento paralelo, iteração, latching, polling, entre outras, muito embora não descritas por Babbage desta forma em seu texto.

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Detalhes da Maquina Analítica

Ou seja, um dispositivo com características que poderiam qualificá-lo atualmente como Turing-completo.

A programação, a entrada e a saída de dados ficavam a cargo de cartões perfurados, uma ideia emprestada do tear Jacquard, um sistema automatizado para controlar operações de tecelagem que inspiraria posteriormente os leitores de cartões perfurados utilizados nos primeiros computadores.

Toda esta jornada começaria por volta de 1820, quando o jovem matemático Babbage, sentado em umas das salas de Cambridge e olhando fixamente para diversas tabelas de logaritmos, pensou:

“Estas tabelas poderiam ser todas calculadas por uma máquina”.

Pouco tempo depois, nascia a primeira ideia da Máquina Diferencial, capaz de tabular funções polinomiais por meio de operações de somas.

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Babbage produziu centenas de documentos de seus projetos

Ao longo da década seguinte, Babbage tentaria construir sua Máquina Diferencial, consumindo milhares de libras do governo inglês e de seu próprio patrimônio, mas subestimou a complexidade mecânica do seu próprio invento, nunca concluindo o dispositivo.

Contudo, embora não atingindo seu objetivo original, todo seu esforço o levou à concepção da Máquina Analítica, descrita pela primeira vez no artigo publicado na data de hoje, identificada como a sucessora da Máquina Diferencial.

Não satisfeito com o fracasso da primeira Máquina Diferencial, Babbage propõe posteriormente a “Máquina Diferencial 2”, uma versão mais evoluída do primeiro modelo, capaz de realizar cálculos com números de 31 dígitos e de tabular qualquer polinômio até a sétima ordem.

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Detalhes da Máquina Diferencial e do sistema de cartões perfurados

Com uma construção bem mais simples, exigia apenas um terço das peças do primeiro modelo, fornecendo, contudo, o mesmo poder computacional.

Fato é que Babbage nunca chegou a ver uma de suas criações completamente construídas, sendo necessário quase um século de evolução tecnológica para que os primeiros computadores saíssem do campo das ideias.


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Vídeo(s):

*legendas disponíveis nos controles do Youtube, na opção “⚙ >> Legendas/CC >> Traduzir automaticamente”.

A Máquina Analítica de Charles Babbage
A máquina Difrencial de Babbage
Mais em:



*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


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