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Em 8 de junho de 1995, o programador Rasmus Lerdorf lançava publicamente aquela que viria a se tornar uma das linguagens de programação mais utilizadas da internet: o PHP.

O projeto surgiria em 1993, como um conjunto de scripts Common Gateway Interface (CGI), escritos em linguagem C pelo programador dinamarquês-canadense Rasmus Lerdorf para monitorar acessos ao seu currículo online.

Aos poucos, Lerdorf estenderia suas funcionalidades, agregando a capacidade de interpretar dados de formulários HTML e de gerar conteúdo dinâmico em tempo real, funcionalidades inovadoras para a época, versão que ele denominaria de PHP/FI (Personal Home Page/Forms Interpreter)

Em pouco tempo, ele evoluiria a ferramenta para se tornar um sistema capaz de gerar conteúdo dinâmico em páginas web, solucionando uma das maiores limitações da internet da época: a natureza estática do HTML.

Ao perceber o potencial de reutilização desses scripts por outros desenvolvedores, ele decidiria tornar o código aberto, permitindo que a comunidade o adaptasse e expandisse conforme suas necessidades.

Nascia aí o embrião de uma linguagem de programação de uso geral revolucionária que, nas décadas seguintes, mudaria profundamente a forma como as pessoas desenvolviam sistemas para a Internet, cuja primeira versão publica, lançada no dia de hoje, seria batizada por Lerdorf como Personal Home Page Tools (PHP Tools).

linguagem de programação PHP 2
O anúncio público, feito em 1995

Muito embora a intenção de Lerdorf nunca tenha sido a de criar uma “nova” linguagem de programação, com o tempo e a inclusão de novas funcionalidades, isso acabou acontecendo.

Só que, diferentemente de linguagens como Perl (com a qual guardava muitas semelhanças) e C, o PHP tinha uma sintaxe mais simples e uma curva de aprendizado mais acelerada, o que a tornaria particularmente atraente aos desenvolvedores iniciantes e para criação de pequenos projetos para a web.

No ano seguinte, em 01 de novembro de 1997, chegava a versão PHP 2.0, com um desempenho melhorado e novas funcionalidades para conteúdos dinâmicos.

O PHP ganharia sua forma moderna em de 6 de junho de 1998, com o lançamento da versão PHP 3.0, desenvolvida em conjunto por Lerdorf e o novos membros do projeto Andi Gutmans e Zeev Suraski, que reescreveriam o núcleo da linguagem e expandiram suas capacidades, transformando-a em uma verdadeira linguagem de programação e em uma plataforma completa de programação para a web.

Na oportunidade, seu nome também ganharia por uma reformulação, passando a significar “PHP: Hypertext Preprocessor” (assim como no GNU), refletindo sua nova função como processador de hipertexto embutido em HTML.

Em seguida, Gutmans e Suraski desenvolveriam o Zend Engine, novo núcleo da linguagem, que se tornaria a base do PHP 4.0, lançado em 22 de maio de 2000.

linguagem de programação PHP 3
Os criadores da linguagem

Ao longo de sua evolução, o PHP consolidaria sua presença como linguagem dominante para o desenvolvimento de sites dinâmicos, com suporte embutido a banco de dados, geração de páginas HTML e integração com servidores web Apache.

Esta simplicidade de integração com servidores web, somada ao seu modelo de código aberto, à vasta documentação disponível, à sua sintaxe acessível e à imensa comunidade de usuários, contribuiriam para sua popularização, fazendo do PHP a linguagem preferida para criação de sites com conteúdo dinâmico nos anos 2000, alimentando plataformas como Facebook, Wikipedia, Drupal, Joomla e WordPress.

Em 3 de dezembro 2015, a linguagem daria um novo salto técnico com o lançamento do PHP 7.0, que traria melhorias significativas de desempenho e de consumo de memória, solidificando sua relevância mesmo diante do crescimento de alternativas como Python, Ruby e JavaScript.

Espinha dorsal de grande parte da web dinâmica por muitos anos, o PHP ainda hoje está presente como linguagem server-side em mais de 75% dos milhões de sites existentes na grande rede, mantendo-se entre as linguagens mais utilizadas na web.

Apesar das críticas quanto à inconsistência de sua sintaxe ou à sua origem até certo ponto “improvisada”, a linguagem se reinventaria com o tempo, passando a incorporar práticas modernas de desenvolvimento, como orientação a objetos, namespaces e tipagem opcional.


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