A patente da máquina ENIGMA de 1918

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Em 23 de fevereiro de 1918, o engenheiro eletricista e inventor alemão Arthur Scherbius solicitava a patente do seu “aparelho de cifragem”, que se tornaria a temida máquina ENIGMA do exército nazista.

Em seu pedido, feito há mais de 100 anos nesta data, Arthur Scherbius apresentava um dispositivo composto de rotores (discos) e conexões elétricas que, em conjunto, ofereciam uma combinação de códigos com 159 quintilhões de possibilidades.

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A primeira página do documento de patente, concedida em 8/jul/1925

Continha os elementos básicos que serviriam para a construção da temida máquina ENIGMA, usada pelo exército alemão durante a Segunda Grande Guerra.

Inicialmente, ainda durante a Primeira Guerra, Scherbius tentou apresentar sua invenção para o exército alemão, sem sucesso.

Nos anos que se seguiram, focou a comercialização de sua máquina no mercado corporativo, atendendo o anseio de empresas que desejavam manter suas comunicações em sigilo.

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Uma das versões da ENIGMA

Mas ao longo dos anos 30, enquanto se preparavam para a guerra, as forças armadas nazistas perceberam a enorme utilidade do equipamento, retirando sua patente do domínio público e dedicando-o exclusivamente ao uso militar.

A máquina Enigma, cujo nome deriva palavra grega αἴνιγμα, que significa “mistério” ou “segredo”, codificava mensagens de texto a partir de um mecanismo que associava três ou mais discos rotativos e fios elétricos, criando um universo de 158.962.555.217.826.360.000 possibilidades diferentes.

Para serem preparadas para envio, as mensagens eram digitadas em seu teclado, semelhante ao de uma máquina de escrever, produzindo como saída uma mensagem ininteligível, que era em seguida enviada via código Morse.

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Um dos rotores da ENIGMA

No destinatário, uma máquina idêntica era necessária para decodificação da mensagem, que devia estar configurada com o mesmo “código” de cifragem do remetente.

Esta sincronização de códigos era feita por meio de livros de códigos”, distribuídos previamente e que indicavam, para cada dia, qual código a ser utilizado.

Caberia à uma equipe liderada pelo cientista britânico Alan Turing (considerado o “Pai da Computação”), a partir de trabalhos produzidos pelo matemático polonês Marian Adam Rejewski, criar um método para decodificação da ENIGMA, fato decisivo para a vitória aliada na guerra.

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O criador da máquina

Scherbius nunca chegou a ver o “sucesso” do seu equipamento. Ele faleceu em um acidente em 1929, sendo sua companhia conduzida por seu engenheiro chefe depois de sua morte.

Para conhecer ou relembrar:

Veja abaixo a integra dos documentos originais das três patentes requisitadas por Scherbius.

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