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Em 22 de dezembro de 1955, na cidade de Roma (Itália) era inaugurado o computador FINAC, o Ferranti Mark I* italiano.

Fundado em 1927 pelo matemático italiano Mauro Picone, o “Istituto Nazionale per le Applicazioni del Calcolo” (INAC) desenvolvia há décadas pesquisas relacionadas à matemática aplicada nas áreas de astronomia, engenharia, geofísica, finanças, entre outras áreas de conhecimento.

Mas iniciada a década de 50, os pesquisadores do INAC utilizavam ainda equipamentos eletromecânicos na realização dos cálculos, o que os colocava em certa desvantagem perante outros centros de pesquisa do mundo, que já implementavam suas “máquinas de cálculo” automáticas.

Perceberam assim que seria imprescindível para a sobrevivência da instituição dar um passo adiante na direção de terem um computador eletrônico próprio.

Inicialmente os pesquisadores do INAC, chefiados por Mauro Picone, cogitaram a possibilidade de construir eles mesmos o computador.

Contudo, após visitarem centros de computação em diversos países, avaliando as dificuldades da realização de uma tarefa como essa por conta própria, acabaram optando por adquirir um equipamento já pronto.

Depois de muitos estudos e ponderações, tendo como principal concorrente o norte-americano Harvard Mark IV (ainda com partes eletromecânicas), o governo italiano finalmente selecionaria a empresa britânica Ferranti Internacional para fornecer o computador para o instituto italiano, conhecida por ter desenvolvido o computador “Manchester/Ferranti Mark I”, o primeiro computador digital e totalmente eletrônico de uso geral. O “estado da arte” para a época.

A montagem do novo computador em terras italianas, composto por 10km de fios, 15.000 resistores, 2.500 capacitores e 4.000 válvulas eletrônicas e pesando mais de duas toneladas, exigiu quase seis meses de trabalho de uma equipe de 4 pessoas.

Inaugurado oficialmente na data de hoje, nascia assim o computador Ferranti-INAC, ou simplesmente FINAC, nome dado à unidade vendida à Itália do “Ferranti Mark I*” (com asterisco), versão “comercial” do lendário “Manchester Mark I” (sem asterisco).

computador FINAC 2
O sistema em operação e sua equipe

Uma curiosidade dos computadores desta época é que, algum tempo depois de instalados, os usuários percebiam a necessidade de estender suas capacidades, como, por exemplo, para a realização de outros tipos de operações matemáticas ou de se aumentar a precisão das operações de ponto flutuante.

Isso acabou por exigir da equipe italiana do FINAC a execução de diversas modificações no “hardware” do computador, tornando-o, tempos depois, muito diferente da versão original e de outros modelos similares instalados em outras partes do mundo.

Após alguns anos de operação do FINAC, tendo obtido ótimos resultados em diversas áreas, a equipe de pesquisadores do INAC percebeu que o computador estaria obsoleto em pouco tempo, face a velocidade com que a tecnologia evoluía na época.

Aproximaram-se então da empresa italiana Olivetti, resultando em 1966 no computador CINAC, que não teria vida muito longa, sendo aposentado em 1969.


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Vídeo(s):

*legendas disponíveis nos controles do Youtube, na opção “⚙ >> Legendas/CC >> Traduzir automaticamente”.

Palestra de Olaf Chedzoyk, um dos programadores do Mark I.
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*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


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