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Em 31 de março de 1982, a italiana Olivetti anunciava seu primeiro computador pessoal, o microcomputador Olivetti M20.

Historicamente famosa por suas máquinas de escrever e calculadoras, em meados dos anos 50 a empresa começou a produzir computadores de grande porte do tipo “Mainframe”, desistindo uma década depois, dadas as baixas vendas.

microcomputador Olivetti M20 2
Vista traseira

Tendo produzido alguns terminais de dados neste ínterim, iniciaria em 1979 o projeto daquele que seria o primeiro computador pessoal do tipo na Europa: um moderno micro de 16bits que se valeu de um projeto, digamos, peculiar, totalmente diferente e incompatível com o PC da IBM.

Talvez buscando se colocar como uma alternativa à “Big Blue” (leia-se IBM), lá no Velho Mundo.

Ironicamente, o projeto do Olivetti M20 nasceria no Advanced Technology Center (ATC), um centro de pesquisa localizado em Cupertino/EUA, criado em 1972 pela Olivetti para desenvolvimento de dispositivos de automação de escritório, como copiadoras, calculadoras e, claro, máquinas de escrever, pelas quais a Olivetti é mundialmente reconhecida.

Adotou como “cérebro” o pouco conhecido microprocessador de 16bits Zilog Z8001 (1979) rodando a 4MHz, que, apesar de ser do mesmo fabricante, não era compatível com o onipresente modelo Z-80 (8bits).

Será que o fato de Federico Faggin, um dos fundadores da Zilog, ser de origem italiana, influenciou na escolha do microprocessador do Olivetti M20? Parece que rolou um “bairrismo” aí. 😊

microcomputador Olivetti M20 3
Placa principal

O microcomputador contava ainda com 128KB de memória RAM (expansível à 512KB), 12KB de ROM, dos slots de expansão, vídeo de 12” com resolução de 512 x 256 pontos e até 8 cores, duas unidades de disquetes de 5 ¼ (disco rígido opcional) e portas serial e paralela.

Operava sob um sistema operacional também criado pela empresa: o Professional Computer Operating System (PCOS), incompatível com o MS-DOS. Mais um PC com “P” de “Professional”.

Posteriormente, versões dos sistemas operacionais Microsoft MS-DOS e do Digital Research CP/M (o CP/M-8000) seriam produzidas para ele, só então tornando possível a troca de arquivos com outros sistemas.

microcomputador Olivetti M20 4
Anúncios da época

A própria Olivetti desenvolveria ainda editores de texto e outros aplicativos de escritório, como forma de incentivar a adoção do seu PC. Sem muito sucesso.

Talvez como última cartada, lançaria ainda uma placa de expansão que acrescentava ao Olivetti M20 um microprocessador Intel 8086, possibilitando a execução dos sistemas e softwares disponíveis para o PC.

Contudo, percebendo que perderia a batalha contra a arquitetura IBM PC, que com o lançamento do seu primeiro clone da Compaq começava a se tornar um padrão “de fato”, lançaria em 83 o modelo Olivetti M24 (também um clone do IBM PC), que, embora rodasse o sistema operacional MS-DOS, utilizava-se do processador mais potente Intel 8086.

Tendo vendido por volta de 50 mil unidades do Olivetti M20 no primeiro ano, Olivetti continuaria produzindo computadores e notebooks até 1997, quando a divisão de PCs foi vendida.

microcomputador Olivetti M20 5
Um Olivetti M20 virtual no MCCEmu

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Comercial de TV do Olivetti M20
Provocando a concorrência
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