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Em 23 de dezembro de 1947, John Bardeen e Walter Brattain, pesquisadores do Bell Labs nos EUA, demonstravam o protótipo do primeiro transistor da história: o transistor de ponto de contato.

No dispositivo construído com tiras de ouro, fixadas em uma peça de material plástico apoiada sobre uma placa de germânio, conectaram de um lado um microfone e do outro um alto falante.

Ao falar ao microfone, obtinham um som amplificado no alto falante, “sem perda de qualidade perceptível” de acordo com as anotações de Brattain.

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Anotações originais de Brattain

O transistor, cujo nome vem da contração da expressão “transfer resistor”, é um dispositivo utilizado para controlar ou chavear níveis de corrente e voltagens, ou ainda amplificar e modular sinais a partir de outros.

O conceito não era exatamente “novo”, tendo sido uma de suas modalidades, o transistor de efeito de campo (FET), patenteada pelo físico austro-húngaro Julius Edgar Lilienfeld em 1926. Entretanto, a tecnologia da época não possibilitou a sua construção.

É um componente primordial que permitiu a invenção dos circuitos integrados e dos microprocessadores hoje presentes em nossos computadores, substituindo as antigas válvulas eletrônicas.

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Os transistores e o primeiro dispositivo transistorizado

Em suma, sem o transistor, o mundo não seria como o conhecemos, figurando, talvez, no hall das maiores invenções humanas.

Houve ainda uma controvérsia sobre a participação do pesquisador William Shockley (também do Bell Labs) na criação deste transistor. Fato é que o nome dele ficou, na época, de fora da “autoria” do transistor de ponto de contato.

Ele ficou tão “danado” que no ano seguinte inventou e patenteou sozinho o transistor bipolar de junção, uma evolução do primeiro modelo.

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Os três ganhadores do Nobel

Com as patentes finalmente registradas, era a vez do mundo finalmente tomar conhecimento da magnífica invenção, através de uma conferência de imprensa realizada pelo Bell Telephone Laboratory (Bell Labs) na cidade de Nova Iorque, em 30 de junho de 1948.

Conduzida pelo diretor de pesquisa Ralph Bown, foi um evento longo e eminentemente técnico, onde, além de explicar que o transistor provavelmente poderia substituir as válvulas eletrônicas (tubo de vácuo), pouco se falou sobre as futuras aplicações da nova invenção.

Fato é que os presentes não foram capazes de se dar conta da importância revolucionária da invenção que estava à sua frente, com o jornal estadunidense The New York Times dedicando alguns poucos parágrafos “perdidos” dentro de uma coluna dedicada à notícias do mundo do rádio.

Mas a comunidade científica certamente entendeu a mudança que estava por vir, com o periódico The Physical Review publicando três artigos escritos pelos inventores e a revista Electronics dedicando reportagem de capa sobre a descoberta.

Passados alguns anos, reconhecendo sua relevante colaboração científica, os três cientistas ganhariam o Nobel de física de 1956 pela invenção do transistor. E assim, todos foram felizes para sempre com a merecida honraria e reconhecimento. 😊

Um novo salto tecnológico seria dado em 1954, com a invenção do transistor baseado em silício.


E você, lembra de ainda ter utilizado equipamentos baseados em válvulas eletrônicas? Quais?

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Vídeo(s):

*legendas disponíveis nos controles do Youtube, na opção “⚙ >> Legendas/CC >> Traduzir automaticamente”.

Documentário “O Transistor”, de 1953.
Transistor – A invenção que mudou o mundo
Mais em:



*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


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