A patente da máquina de duplicar textos Multigraph de 1903

Gostou? Curta, comente e compartilhe a publicação original! Ajude a divulgar o projeto! Deixe seu comentário no final desta postagem!

Em 10 de março de 1903, o inventor norte-americano Harry C. Gammeter recebia a patente de sua máquina de duplicar textos Multigraph.

Patenteada por Harry C. Gammeter na data de hoje, sob o registro No. 722.404, a máquina Multigraph foi criada para atender a demanda de empresas que precisavam produzir várias cópias de documentos como cartas circulares, contratos padrão e recibos, sem a necessidade de ter de “batê-los” (lembra das máquinas de escrever?) um a um.

máquina de duplicar textos Multigraph 2
Um dos modelos do dispositivo

Foi amplamente utilizado em empresas e até escolas de todo o mundo ao longo do século 20, sendo finalmente aposentado quando método eletrônicos de reprodução de documentos começaram a surgir.

Sua história começa ainda no final do século 19, época em que as máquinas de escrever começavam a se tornar populares.

Só que havia um porém com estas máquinas: cada nova cópia de um mesmo texto ou documento, mesmo idêntica, precisava ser “batida” novamente, o que tornava o processo lento e susceptível a erros.

máquina de duplicar textos Multigraph 3
Outra versão

Foi então que Harry C. Gammeter, em uma viagem a trabalho, observou um funcionário copiando cartas circulares sem parar e se perguntou se seria possível criar uma máquina que imprimisse um texto em página inteira de forma repetida e rápida.

Surgia aí a máquina de duplicar de Gammeter.

Seu dispositivo funcionava de forma similar a uma prensa, onde um cilindro de metal, contendo as letras do texto que se deseja replicar, é pressionado contra uma folha de papel transferindo a ela o conteúdo.

máquina de duplicar textos Multigraph 4
O kit de “tipos” (fontes) metálicos usados na criação do textos

Isso podia ser repetido indefinidamente, possibilitando que várias cópias fossem produzidas com rapidez e precisão.

E a grande sacada do seu invento era a sua simplicidade a robustez.

Qualquer pessoa podia ser rapidamente treinada, tanto para construir os textos encaixando os as “letras” (as mesmas da máquina de escrever) nos sulcos apropriados, montando as frases desejadas, quando para a impressão em si, movimentando o cilindro e alimentando as folhas de papel.

Sua robustez derivava de sua construção mecânica sólida, baseada em engrenagens e tipos (letras) metálicos, que permitiam seu uso por muito tempo sem praticamente requerer manutenção.

máquina de duplicar textos Multigraph 5
Anúncios da época

Tinha, contudo, algumas limitações como a do tamanho do documento a ser copiado, eu ficava restrito ao da circunferência do cilindro utilizado. Assim, documentos extensos que não coubessem em uma “volta completa” do cilindro não poderiam ser reproduzidos.

Outra limitação estava relacionada à característica da cópia produzida que, embora fosse “exata”, tinham uma nitidez inferior ao da máquina de escrever comum e continha, como efeito colateral do processo de “impressão”, um sutil relevo.

Para construir e comercializar seu invento, Gammeter fundaria a empresa American Multigraph Sales Company, juntamente com seu sócio Henry C. Osborn.

Íntegra do documento original de patente:

Loader Loading…
EAD Logo Taking too long?

Reload Reload document
| Open Open in new tab


E você, usou no passado algum sistema similar para replicação de documentos?

Clique aqui e deixe seu comentário no final desta postagem! Sua participação é muito importante pra nós!

Mais em:



*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


Quer nos ajudar com doações de itens para o acervo do Museu Capixaba do Computador – MCC?

Entre em contato conosco por meio dos canais de comunicação identificados nos ícones abaixo, ou ainda por quaisquer uma das nossas redes sociais listadas no topo da página.

WhatsAppmessengerinstagram directemail
Clique no ícone desejado e entre em contato conosco!

As doações também poderão ser entregues diretamente na sede do museu, neste endereço.

Para refrescar a memória e te ajudar a identificar alguns itens que buscamos, aqui você encontra nosso álbum de “Procura-se” .

Colabore você também com o primeiro museu capixaba dedicado à memória da tecnologia da informação! 

Doe seus itens sem uso. Você ajuda a natureza e dá uma finalidade socialmente útil pra eles!


Somos um projeto sem fins lucrativos. Mas temos despesas. 😊
Se você curte nosso trabalho, gostaria de nos ajudar a pagar as contas?

Clique no botão “Doar” abaixo e faça uma contribuição voluntária, de qualquer valor!

Você ainda tem a opção de tornar esta ajuda permanente, com um valor mensal fixo, marcando a opção “Transformar em doação mensalmente

botão doação paypal
paypal QR Code doação

Mas caso não possa colaborar com doações, você também nos ajuda muito clicando no anúncio abaixo:


Gostou? Curta, comente e compartilhe a publicação original! Ajude a divulgar o projeto! Deixe seu comentário no final desta postagem!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *