O microprocessador Intel Pentium III de 1999
Em 26 de fevereiro de 1999, a estadunidense Intel lançava seu novo microprocessador Intel Pentium III, nome código “Katmai”.
Representante da 6ª geração de microprocessadores, o microprocessador Intel Pentium III (P6) era mais um dos representantes de 32bits da extensa família de CPUs x86 compatíveis.
Chegando para substituir o Intel Pentium II, com o qual guardava enormes similaridades, mantinha o mesmo tipo de soquete “Slot 1” do antecessor, com a adição de instruções SSE (Streaming SIMD Extensions) e memórias cache interna (L1) de 32KB e externa (L2) de 512KB.
No fundo, a primeira geração do Intel Pentium III era basicamente uma versão “um pouco melhorada” do seu antecessor Intel Pentium II.
Construído com 9,5 milhões de transistores, teve seus primeiros modelos operando originalmente nas velocidades de clock de 450 e 500MHz, chegando a 600MHz posteriormente.
Foi a primeira CPU x86 a incluir uma identificação única interna (Processor Serial Number – PSN) acessível pela instrução CPUID, fato que motivou diversos debates sobre “invasão de privacidade” ao redor do mundo, dado que esta informação possibilitaria permitir identificar de forma única o computador de determinado usuário.
Assim como ocorreu com o Intel Pentium II, contava também com duas famílias “paralelas”, a Celeron (de baixa performance e custo) e Xeon (de alta performance e custo mais elevado, dedicada essencialmente a servidores ).
Intel Pentium III Coppermine e Tualatin
Posteriormente ganharia outras revisões, que introduziram mudanças “de fato” na arquitetura, como a Coppermine, de 25 de outubro de 1999, com 29 milhões de transistores, soquete 370, cache L2 agora dentro do chip e velocidades de 500 a 1133MHz, seguida pela Tualatin, em 19 de junho de 2001, sem grandes mudanças funcionais, mas operando de 533 a 1400MHz.
O Tualatin trouxe ainda um novo dissipador metálico de calor integrado, que simplificava em muito a instalação dos dissipadores externos (coolers), evitando, como nos modelos anteriores, que o núcleo da CPU pudesse ser “rachado” por um aperto mais “animado” nos parafusos dos coolers de refrigeração.
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*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.
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