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Em novembro de 1981, a estadunidense Ashton-Tate lançava seu sistema de banco de dados, o software dBASE II.

Desenvolvido com o nome original de “Vulcan” e lançado em outubro de 1979 por Wayne Ratliff para o sistema CP/M, foi um dos primeiros Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) feitos para microcomputadores.

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Pacote de distribuição do software

Após algum tempo no mercado, seria comprado em 1980 pela Ashton-Tate, que o rebatizaria como “dBASE II”.

Uai, mas e o “dBase I”? Pois é… Ele nunca existiu 😊.

Com o sucesso da versão CP/M do dBASE, um ano depois lançariam a versão para o IBM PC, com novas funcionalidades e suportando bancos de dados maiores, que o fez explodir em popularidade.

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Interface de usuário

Talvez não tenha sido “o primeiro”, mas sem dúvida foi o SGBD de maior sucesso nos anos 80, tornando-se um padrão “de fato” quando se falava em banco de dados para microcomputadores PC compatíveis. Foi também portado para diversas outras plataformas, incluindo Apple II, Macintosh e até mesmo o MSX.

O sistema contemplava, além do núcleo de gerenciamento do banco dados, um gerenciador de formulários, um sistema de consultas e uma linguagem para desenvolvimento de programas.

Foi também o criador do formato “.dbf” de arquivos de dados, muito conhecido dos programadores.

dBASE III

Com a popularidade do dBASE aumentando a passos largos, gerando uma demanda crescente de versões para as mais variadas plataformas, começava a ficar complicado para a empresa produzir tantas versões distintas escrevendo-as em linguagem de máquina (Assembly), como até então.

Decidiram então refazer o sistema utilizando uma linguagem de alto nível, o que facilitaria a migração para outros modelos de computadores. A escolha recaiu sobre a Linguagem C, dada a disponibilidade de compiladores para uma infinidade de arquiteturas.

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O dBase III

Como resultado deste trabalho, nasceria em 11 de maio de 1984 a versão dBASE III, que embora sofresse de uma perceptível perda de performance (em função do seu novo modelo de desenvolvimento), recebeu melhorias que fariam dele outro grande sucesso.

dBASE III plus

Em dezembro de 1985, desembarcava a nova versão upgrade dBASE III+, também para o sistema operacional MS-DOS, apresentando diversas novidades.

A principal delas era sua nova interface de usuário baseada em menus suspensos com uma barra de status na parte inferior da tela, denominada “Assist”, que tornava a operação do aplicativo muito mais fácil e acessível, mesmo aos usuários relativamente inexperientes.

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O software dBase III plus

Os usuários podiam assim criar consultas complexas sem necessidade de digitarem linhas de programação, apenas selecionando as opções necessárias nos menus suspensos do dBASE III plus.

Além de corrigir problemas de performance da versão anterior (tornando-o até 10 vezes mais rápido), a nova versão trazia ainda um melhor suporte à operação em rede local (com o dBASE III plus LAN Pack), possibilitando acesso multiusuário simultâneo aos sistemas de bancos de dados criados com o aplicativo, sem necessidade de mudanças no código.

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Anúncio do dBase III plus da época

Estas melhorias fizeram do o dBASE-III Plus um grande sucesso, com milhões de pessoas usando-o diariamente, fazendo da trindade WordPerfect, Lotus 1-2-3 e dBASE-III Plus, um padrão quase que obrigatório no universo dos computadores pessoais da época.

Comercializada ao preço de US$ 695 (versão monousuário) e US$ 995 (multiusuário), a versão mais popular do dBASE renderia à Ashton-Tate a bagatela de US$ 300 milhões até 1987.

dBASE IV

Anunciado em 16 de fevereiro de 1988, prometido para junho e só lançado efetivamente em outubro de 1988, a versão dBASE IV para o sistema MS-DOS não alcançaria o mesmo sucesso do seu antecessor, demarcando o início do declínio deste lendário aplicativo.

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Outras versões

A partir de 1994 seriam introduzidas as versões dBASE para Windows, que nunca alcançariam a mesma expressão no mercado.

Seguindo sua história de sucesso, outros concorrentes compatíveis chegariam ao mercado, seja simplesmente copiando suas inovações ou ainda acrescentando algumas novas funcionalidades, como o Clipper e o FoxBase/FoxPro, que receberiam  a denominação genérica de “xBase”.

Para conhecer ou relembrar:

Quer conhecer ou matar a saudade de algumas versões do dBASE? Aqui neste endereço você encontra um emulador que roda direto no seu navegador. Há também versões disponíveis para download aqui neste site.


E você, como foi sua experiência com o dBASE?

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Vídeo(s):

*legendas disponíveis nos controles do Youtube, na opção “⚙ >> Legendas/CC >> Traduzir automaticamente”.

Edição do programa Computer Chronicles sobre softwares de bancos de dados (1984)
Videotreinamento dBase
Mais em:



*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


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