O padrão H.265 HEVC de vídeo de 2013 – MCC - Museu Capixaba do Computador

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Em 13 de abril de 2013, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) aprovava seu novo padrão H.265 HEVC para codificação de sinais de vídeo.

Com o aumento da resolução das imagens digitais nos anos anteriores, a quantidade de dados produzidos por sistemas de gravação de vídeo crescia exponencialmente, tornando impraticável o armazenamento e a transmissão destes sinais, mesmo por banda larga, sem alguma forma de “diminuir” seu tamanho.

É aí que entram os métodos de “compressão de dados” que, através de operações matemáticas, eliminam redundâncias e informações desnecessárias, reduzindo em várias vezes o volume a ser transmitido, sem perda de qualidade visual perceptível, viabilizando serviços como os streamings de áudio e vídeo como Spotify ou Netflix.

Padrão H.265 HEVC de vídeo 2 — O documento oficial do padrão

No dia de hoje, o H.265 HEVC (High Efficiency Video Coding), mais novo dos membros da família Moving Picture Experts Group, conhecida pela sua sigla MPEG, chegava para suceder o H.264 (Advanced Video Coding – AVC), até então o padrão de referência mais avançado adotado por sistemas IPTV, celulares e TVs de alta definição para codificação/compressão de sinais.

O novo padrão trazia melhorias significativas, como uma redução do volume de dados que podia chegar a até 50% em comparação com seu predecessor, além do suporte nativo a transmissões 8K UHD.

Além da maior eficiência na compressão, o H.265 também trazia melhorias na confiabilidade, na recuperação de erros e na redução da latência para transmissões em tempo real.

Sua ampla adoção esbarrava, contudo, nas características dos equipamentos já existentes e no tempo exigido pelo mercado para substituição desses dispositivos por novas versões.

Padrão H.265 HEVC de vídeo 3 — Diferença de qualidade entre os padrões H.265(e) e H.264(d) para imagens transmitidas à uma mesma taxa de dados

Isso se devia ao fato desse novo padrão, com algoritmos mais evoluídos, exigir uma capacidade de processamento maior para comprimir/descomprimir as informações, recurso que podia não estar disponível no hardware de celulares, decodificadores de TV por assinatura e aparelhos de TV já em uso peles pessoas, questão incapaz de ser resolvida por uma simples atualização dos softwares (programas).

Mesmo naqueles dispositivos dotados de “coprocessadores gráficos”, como alguns modelos de tablet, celulares e TV Boxes, esse chip poderia ter sido fabricado ainda sem o suporte ao novo padrão, o que o tornaria incapaz de processar dados codificados com o H.265.

Nos anos seguintes o padrão receberia diversas novas r evisões, tendo sido a última delas, a de número 8, publicada em 2021.

Seu sucessor, o novo padrão H.266 VVC (Versatile Video Coding) foi aprovado em 2020 pela UIT.

Para conhecer ou relembrar:

Todas as versões dp documento de referência do padrão estão disponíveis para acesso aqui neste local.

E você, em quais formatos costuma armazenar seus vídeos?

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Vídeo(s):

*legendas disponíveis nos controles do Youtube, na opção “⚙ >> Legendas/CC >> Traduzir automaticamente”.

Comparando os padrões H.264 e H.265

Mais em:

*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.

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