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Em 15 de junho de 1949, Jay Forrester, professor do MIT, registrava em seu caderno de anotações sua ideia para a Memória de Núcleo Magnético.

Tudo começou por volta de 1944, quando Jay Forrester iniciou o desenvolvimento de um sistema de simulação de voo, originalmente analógico, mas que evoluiria para se tornar o computador “Whirlwind”, construído pelo MIT sob encomenda da marinha norte-americana.

Naquela época, os computadores usavam válvulas eletrônicas como dispositivos de armazenamento dos dados em sua memória, que ficavam guardados ali sob a forma de níveis elétricos.

memória de núcleo magnético 2
Concepção original

Mas válvulas eram equipamentos que ocupavam um grande espaço, aqueciam demasiadamente, falhavam além do desejado e ainda consumiam muita energia.

Considerando todos este fatores, Forrester percebeu que a tecnologia de válvulas não seria adequada para o Whirlwind.

Foi então que teve a grande sacada de armazenar os dados sob a forma de “campos magnéticos” e não mais usando a eletricidade.

As “memórias de núcleo magnético” utilizam pequenos anéis de material magnético, comumente a “ferrite”, onde (conforme se observa nas fotos) cada anel de ferrite pode ser magnetizado individualmente, por meio de uma complexa rede de fios.

Magnetizar o núcleo no sentido horário poderia, por exemplo, representar o bit de dados “1” e no anti-horário, o “0”. Outro conjunto de fios ficava responsável por “ler” o conteúdo daquele núcleo, levando a informação até o processador do computador.

memória de núcleo magnético 3
“Chip” com núcleos magnéticos super miniaturizados

Tinha-se assim uma memória completa com escrita e leitura, ocupando uma pequena fração do espaço antes tomado pelas válvulas, e consumindo uma fração menor ainda da energia da antes.

A tecnologia de armazenamento magnético trouxe consigo uma revolução no mundo dos computadores, fazendo com que se tornassem muito mais rápidos e confiáveis.

Foi a tecnologia mais popular nas décadas que se seguiram, até o advento dos primeiros chips de memória nos anos 70, tornando gradativamente as memórias de núcleo obsoletas.

Uma guerra de patentes pela “invenção” da memória magnética foi travada por anos entre Forrester e o físico sino-americano An Wang. Por fim, a gigante IBM acabou por adquirir os direitos de Wang e a pagar uma bela quantia para Forrester, encerrando a questão.


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Vídeo(s):

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Vídeo explicando o funcionamento e demonstrando as memórias magnéticas
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*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


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