A revista Time publicava a edição O Ataque dos Videogames em 1993

Gostou? Curta, comente e compartilhe a publicação original! Ajude a divulgar o projeto! Deixe seu comentário no final desta postagem!

Em 27 de setembro de 1993, a revista norte-americana Time publicava a edição O Ataque dos Videogames (Attack of the Video Games), com matéria de capa dedicada à efervescente indústria dos videogames, que experimentava naquele momento num novo “boom”.

Em seu artigo de capa, a revista abordava a crescente popularidade dos videogames, especialmente entre a molecada, contrastando com a relativa falta de compreensão por parte dos adultos.

As crianças, em particular meninos de até 10 anos, rapidamente se envolviam com os videogames, apreciando a imersão em mundos virtuais como algo melhor do que dormir, comer ou até mesmo ir à escola.

Do outro lado, a maioria dos adultos, incluindo líderes da indústria do entretenimento, tendia a “não entender” todo este apelo dos videogames, mesmo tendo acompanhado e vivenciado o advento de Pong e Pac-Man, o surgimento e queda da Atari e a chegada dos japoneses (que salvaria a indústria dos games).

A questão é que a indústria de videogames tinha evoluído de uma suposta “moda passageira” para uma “máquina de fazer dinheiroglobalizada, com os videogames gerando bilhões de dólares em receita ao redor do mundo e receitas anuais globais de um único jogo podendo ultrapassar meio bilhão de dólares.

Este crescimento era impulsionado pela evolução tecnológica, incluindo gráficos de alta velocidade, compressão digital de dados e conexões de fibra óptica, que passaram a permitir experiências “imersivas”, com jogos em três dimensões (3D).

A indústria de videogames também se beneficiava da “transformação” dos meios de acesso à dados, antes baseados nas lentas “linhas discadas”, na medida em que as empresas de telecomunicações passavam a investir bilhões na criação de vias de informação bidirecionais e interativas, capazes de oferecer não apenas filmes e programas de TV sob demanda, mas também videogames via Internet.

O texto destacava ainda a convergência entre Hollywood e o Vale do Silício, onde criadores de videogames e executivos de cinema se uniam para explorar o potencial dessa nova forma de entretenimento.

Ambos os lados estavam empolgados com a ideia de criar filmes interativos com “atores sintéticos” (computadorizados) e permitir que os jogadores controlassem as ações dos personagens, até mesmo entrando em realidades virtuais.

No entanto, a competição na indústria de videogames já era intensa naquela altura, com várias empresas brigando para desenvolver as melhores plataformas e jogos.

Trip Hawkins, fundador da empresa de games Electronic Arts, um dos primeiros a perceber que Hollywood e a indústria de videogames estavam caminhando para uma colisão feliz, havia acabado de anunciar um console de videogame poderoso chamado 3DO Interactive Multiplayer, que atraiu atenção significativa, embora tivesse um preço muito mais alto do que seus concorrentes orientais.

O artigo também abordava o desafio de atrair públicos mais amplos para os videogames, especialmente adultos e mulheres, algo que a aproximação com Hollywood buscava facilitar ao combinar histórias envolventes com jogabilidade, com os estúdios de cinema participando ativamente do design de jogos baseados em filmes e programas de TV.

E isso havia ficado nítido quando todos os grandes estúdios de Hollywood ou tinham comprado uma empresa de videogame, ou iniciaram a própria ou fizeram um acordo de distribuição com uma.

No entanto, a criação de videogames verdadeiramente envolventes permanecia um desafio para estas empresas Hollywoodianas, visto que a produção dos jogos envolvia a necessidade de designers habilidosos, que compreendessem a dinâmica única destes novos tipos de jogos. Não só de um “bom diretor e atores conhecidos”.

Logo, apesar das expectativas criadas pela indústria, não havia a segurança de que essas colaborações produziriam jogos de qualidade. A simples criação de um jogo, baseado em um filme que tinham acabado de assistir no cinema, não era garantia nenhuma de sucesso.

Assim, o texto explorava a ascensão dos videogames como uma forma de entretenimento significativa, destacando seu potencial de crescimento e desafios em atrair públicos mais amplos e criar experiências interativas envolventes.

Para conhecer ou relembrar:

Leia aqui a íntegra do histórico artigo em sua versão original ou traduzida automaticamente (Google Translator).


E você, qual jogo baseado em uma peça cinematográfica despertou sem interesse pela primeira vez?

Clique aqui e deixe seu comentário no final desta postagem! Sua participação é muito importante pra nós!

Vídeo(s):

*legendas disponíveis nos controles do Youtube, na opção “⚙ >> Legendas/CC >> Traduzir automaticamente”.

A guerra dos consoles (1972 à 2019)
Mais em:



*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


Quer nos ajudar com doações de itens para o acervo do Museu Capixaba do Computador – MCC?

Entre em contato conosco por meio dos canais de comunicação identificados nos ícones abaixo, ou ainda por quaisquer uma das nossas redes sociais listadas no topo da página.

WhatsAppmessengerinstagram directemail
Clique no ícone desejado e entre em contato conosco!

As doações também poderão ser entregues diretamente na sede do museu, neste endereço.

Para refrescar a memória e te ajudar a identificar alguns itens que buscamos, aqui você encontra nosso álbum de “Procura-se” .

Colabore você também com o primeiro museu capixaba dedicado à memória da tecnologia da informação! 

Doe seus itens sem uso. Você ajuda a natureza e dá uma finalidade socialmente útil pra eles!


Somos um projeto sem fins lucrativos. Mas temos despesas. 😊
Se você curte nosso trabalho, gostaria de nos ajudar a pagar as contas?

Clique no botão “Doar” abaixo e faça uma contribuição voluntária, de qualquer valor!

Você ainda tem a opção de tornar esta ajuda permanente, com um valor mensal fixo, marcando a opção “Transformar em doação mensalmente

botão doação paypal
paypal QR Code doação

Mas caso não possa colaborar com doações, você também nos ajuda muito clicando no anúncio abaixo:


Gostou? Curta, comente e compartilhe a publicação original! Ajude a divulgar o projeto! Deixe seu comentário no final desta postagem!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *