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Em 07 de novembro de 2002, a Microsoft, juntamente com diversos parceiros fabricantes de computadores, lançava o Microsoft Tablet PC.

Desde a invenção da escrita pelos Sumérios, por volta de 3500 anos a.c., a forma de registrar as informações passou por diversas formas, até chegar aos computadores.

O novo passo dado com os computadores pessoais portáteis, desejados por aqueles que necessitavam realizar tarefas nos mais diversos locais, obteve enorme sucesso desde sua invenção, como foi o caso do Compaq Portable lançado em 1982.

A evolução seguinte, com o advento dos laptops e notebook de dimensões reduzidas e sustentados por baterias, expandiu ainda mais estas possibilidades.

Mas a ideia de um “PCportátil, que pudesse ser operado de forma mais “natural”, sem a necessidade de um teclado e um mouse, simplesmente escrevendo nele como se fosse um caderno ou bloco de anotações, era algo perseguido há algum tampo.

Neste sentido, a Apple já tinha feito algumas incursões com o seu Apple Newton, mas sem o sucesso esperado.

Paralelamente, os Palmtops, como o Palm Pilot, embora não “PCs”, já vinham dando os primeiros passos nesta direção, mas ainda sem os recursos computacionais necessários para substituírem definitivamente os PCs.

A primeira demonstração pública de um protótipo, feita por Bill Gates em 2000, de algo que poderia vir a ser “o próximo passo” depois dos Notebooks, tinha gerado grandes expectativas entre os usuários.

A Microsoft teria dito na época:

“O Tablet PC representará a próxima grande evolução no design e funcionalidade do PC”.

Passados dois longos anos de espera e expectativa, os primeiros modelos de Tablet PCs estavam finalmente sendo lançados nesta data, combinando todas as já conhecidas funcionalidades do sistema operacional Windows XP com a desejada possibilidade de utilização sem mouse e teclado.

Durante o evento de lançamento, Bill Gates comentou:

“O lançamento do Tablet PC marca uma nova e empolgante era de computação móvel, limitada apenas pela imaginação de seus usuários […]

É um ótimo exemplo de como os computadores estão se adaptando ao modo como as pessoas realmente trabalham, seja fazendo anotações em uma reunião, colaborando com colegas ou lendo. Estamos apenas arranhando a superfície do que é possível.”

Microsoft Tablet PC 2
Gates e suas “crias”

Este novo dispositivo com entrada manuscrita trazia o poder de fogo de um PC, com todas funcionalidades e recursos de um notebook, mas com foco no uso em situações em que o teclado e o mouse seriam inconvenientes ou inadequados.

Na ocasião, dois modelos foram apresentados.

O primeiro deles era um “tablet” padrão com conhecemos, tendo como interface de operação sua tela sensível ao toque.

O outro modelo tratava-se de um dispositivo conversível”, similar à um notebook e contendo um teclado integrado, mas com uma tela capaz de ser rotacionada, fixando-se de costas para teclado.

Entre os fabricantes que anunciavam seus produtos, estavam grandes empresas do segmento de eletrônicos, como: Acer, Fujitsu, HP, NEC, Tatung, Toshiba, Viewsonic e Panasonic.

Junto com eles, diversas empresas do segmento de software também anunciavam a disponibilidade de novos aplicativos voltados aos Tablet PCs, o que confirmava a já conhecida força da Microsoft em movimentar todo o ecossistema de tecnologia na direção que ela própria apontava.

Mas fato é que, toda esta força, não foi suficiente para que a proposta da Microsoft para um dispositivo portátil com tela de toque “vingasse”.

Talvez um dos pontos principais tenha sido o fato de terem simplesmente “adaptado” um sistema operacional originalmente projetado para uso com teclado e mouse (o Windows), para que pudesse ser operado “também” com uma caneta e uma tela sensível ao toque.

A abordagem pouco inovadora, que tentava ressuscitar o paradigma do “lápis e papel” ao tentar reconhecer os caracteres “escritos” na tela pelo usuário, também acabou gerando mais problemas que resultados efetivos.

Outro ponto foi o fato de a Microsoft apenas ter se ocupado em definir um modelo conceitual da arquitetura, deixando o projeto do hardware e os detalhes de design para as empresas parceiras.

Isso acabou resultando em equipamentos muito grandes, pesados ​​e caros, dependentes ainda de uma “canetinha” que era facilmente perdida pelo usuário.

O somatório destes fatores acabou gerando pouco interesse nos usuários, fazendo com que muitos dos equipamentos ficassem encalhados nas lojas.

Assim, apesar da Microsoft estar confiante de que esse tipo de dispositivo seria o futuro, sua proposta de Tablet nunca decolaria “de fato”.

O conceito, totalmente repensado, só viria a se tornar realidade em 2010, não por suas mãos, mas com o lançamento do iPad da concorrente Apple.


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Conheça o Windows XP Tablet PC Edition e alguns dispositivos
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*As imagens utilizadas nesta postagem são meramente ilustrativas e foram obtidas da internet.


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